28.7.06

Extra, Extra: Lulu Santos Encerra a Carreira!

Sim, é exatamente isso que você leu. O velho fabricante de hits resolveu encerrar sua carreira artística. Pois sua fábrica já estava quebrada a anos!

Lulu Santos começou com a banda Vímana em 1979. Depois do final da banda assumiu sua carreira-solo, lançando seu primeiro disco, Tempos Modernos, em 1982. E já no seu primeiros disco solo conheceu o estrelato.

Desde então, Lulu foi chamado de fabricante de hits. Devido a quantidade de músicas de sucesso que compunha. Mas o tempo foi cruel com Luis Pragana dos Santos. Diferente de Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Jorge Benjor, todos veteranos e atualmente fracassados (que só conseguem aparecer com antigos sucessos), Lulu queria que suas novas e péssimas músicas fossem hits. Mas velhice e sucesso na mpb não são sinônimos. E a cada disco que Lulu lançava o entristecia mais, pois nos shows o publico chegava até mesmo a vaiar as suas músicas atuais. “Uhhhh, toca Um Certo Alguém seu velho idiota, ou então saí do palco que eu quero vê o Cpm22, porra!”. O artista se debatia com a gravadora e seus marketeiros, dizia que eles eram os culpados pela sua derrocada, que não trabalhavam suas músicas com afinco, não as inseriam em novelas e rádios com jabás fortes como na década de 80.

Mas um dos principais motivos que levaram Lulu Santos a tomar essa sensata decisão foi um convite vindo de um outro Santos, o Silvio. Quando Silvio Santos o chamou para participar do programa Rei Majestade, que conta com a presença de artistas decadentes, o já deprimido Lulu não se conteve. Era o fim. Chorou, se esperniou, perguntou por que estava sendo convidado. E o Homem do Baú foi sincero (como um velho hit seu): “Hi, hi, mas é que Lulu, veja bem, você é um fracassado, não faz um hit desde Assim Caminha a Humanidade, oi!”. Lulu aos prantos lhe disse: “Então, vou encerrar minha carreira!”. Silvio retrucou: “Oi, oi, calma Lulu, você tem certeza disso, posso perguntar?”. Lulu encerrou a conversa e sua história na mpb declamando: “Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia!”.

Mensagem sentimental do Pipa do Vovô a Lulu Santos (para encerrar a matéria emocionando o leitor):

Fica para nós a coragem e perseverança de um homem (que se achava jovem mesmo estando grisalho) que teve lampejos criativos e, hoje, diante da velhice não conseguia ser mais o mesmo de muitos anos atrás. Lulu teve a dignidade de parar e não atravancar mais o caminho dos novos que aparecem por aí, nem aporrinhar nossos humildes ouvidos com música de má qualidade. Um grande exemplo para Chico Buarque, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Jorge Benjor. Vá Lulu, com Deus!

21.7.06

Duvida no Ar: Pode Bater Punheta Ao Vivo?

Contribuição de Chico Xicote Pereira.

O telejornalismo português perdeu pontos. A apresentadora, ora pois, não respondeu ao nobre telespectador que a questionou ao vivo. Muito triste. Jornalismo não é isso!

14.7.06

Caçador de Mitos: Existe Ex-Viado?

Nesse blog sempre prevalece a humildade. Aqui não fazemos suspense. A resposta da pergunta acima é NÃO. Pronto. Agora se você quiser saber o por quê das coisas e com isso ser menos ignorante, então leia o restante do texto informativo/científico de alto teor cultural.

Esse caso (de ex-viados) é tratado pela ciência de maneira parecida com que a mesma (ciência) trata os casos de extraterrestres que vivem em outras terras que não o planeta Terra. A incredulidade dos homens de branco é tanta que todos os cientistas procurados foram unânimes: se há ex-viados nunca lhes foram apresentados ao menos um. “Há casos de pessoas que dizem que foram abduzidas por ex-viados. Outras pessoas dizem que viram ex-viados pelos matos do interior como se estivessem perdidos ou caçando borboletas. E ainda há casos de pessoas que afirmam ser ex-viados, mas que não aceitam ser estudadas. Daí fica difícil”, concluiu o pós-doutor em sexologia dos anjos Adalto Costa do Carvalho, da UFODE de Pelotas.

Todos os casos são esdrúxulos e bestas. Mas para a classe científica o último caso citado é típico de viados enrustidos. “Eles se dizem ex-viados, mas na hora do pega-pra-capá, de sentar na burra, de escorregar no quiabo gostoso, de lanhar as costas, eles fogem e não aceitam fazer o teste cientifico sério que nós os propomos com carinho”, completa o mestre em ânuslogia Conrado Afonso New. Esse teste é simples e consiste em... bem, você sabe... no u do estudado.

Mas então fica a pergunta no ar: por que os ditos ex-viados não fazem o teste da cobra escondida para provar que realmente são ex-bichinhas e que não gostam mais da fruta que as menininhas chupam até o caroço? “É que na hora que estamos testando (uiiiii!) a pessoa temos equipamentos que comprovam se a mesma sente prazer em ser, digamos, amada por trás”, explica o bixólogo e professor da UDEI, de Campinas, que aplica o teste cientificamente e pessoalmente, Júnior Sifud Nucool.

Então, se a ciência não tem provas. E na bíblia não consta nada a respeito. A Pipa do Vovô diz sem medo de errar: NÃO EXISTE EX-VIADOS!

11.7.06

Multinacional Lança Perna Mecânica do Rei

A empresa Tech Body, Sueca e famossíssima no exterior, chega com tudo no Brasil. Conhecida por produzir extensões do corpo humano com qualidade e segurança, a empresa traz sua tecnologia para o terceiro mundo.

E logo de cara lança a perna mecânica RC à 300 km por hora, o nome é alusão a música e ao filme estrelado pelo Rei, Roberto Carlos. “O Brasil é um grande público em potencial, uma nação que está crescendo, então nada mais honesto de nossa parte que usar o maior artista do país para divulgar nossa marca”, falou o presidente Ljunberg Klasstrom.

O velho-propaganda, que já vendeu das calças Calhambeque às penas Amazônia, explicou melhor para os ignorantes de plantão. “É para isso que serve o tão falado marketing, bixo. Para chegar a quem precisa. E quando chega, são tantas emoções!”. Isso é o que promete a empresa Tech Body. A perna mecânica do rei terá um preço acessível para atingir um grande público.

A perna é feita de titânio, mesmo material das carcaças do carros de formúla 1 e fucas, e as articulações têm amortecedores, parecidos com os das bicicletas modernas. Além de trazer em anexo um adesivo e um autógrafo do Rei com os dizeres: "é preciso saber viver". Tudo isso por 2 mil reais.

O Lançamento

O coquetel de lançamento da RC à 300 km por hora, ocorreu no sintuoso Copacabana Palace e contou com a presença de diversos ilustres entre eles, Lars Grael, Wagner Montes (que curiosamente tem a ponta de sua perna mecânica afinada, por que a Sônia Lima) e o digníssimo presidente Lula. “Se não eu não fosse político, lançaria meu dedo mecânico”, confidenciou Lula para os convidados.

Fernando Vannucci Levemente Embriagado



Colaboração do atento Augusto Baladão!

Como diria Serginho Groismann: Muito Pom! Isso é jornalismo de verdade! Só faltou o TE CONSIDERO PRA CARAMBA!

6.7.06

Preconceito: Bichas Loucas Agridem Heterossexual em Show

Agência Reuteurs

Aconteceu no dia 3 de julho, em Nova York.

Foi durante a apresentação do grupo Village People. O jovem Josh Nash, de 26 anos, dançava ao som de “Macho Man” quando foi interpelado por um rapaz, que no retrato-falado feito por Nash à polícia tem a mesma cara do Falcon. “Ei, homem, o que preciso fazer para ganhar um beijo seu”, disse Falcon. “Só estou dançando não sou gay, com licença”, respondeu de bate pronto Nash.

Falcon não gostou da resposta. E em questão de minutos reapareceu, só que agora com mais três rapazes. Segundo o mesmo retrato-falado, os outros dois bófis são idênticos à Fred Mercury e Bruce Willis. Falcon não gostou de ter levado um não do hetero Nash. E acabou partindo para violência junto com os seus comparsas. Nash recebeu diversos tapas e puxões de cabelo. Também caiu no chão durante o embate e desmaiou. Nash disse que só se lembra de uma frase dita por Willis: “Ei, aqui não é lugar para homem não, tá!”.

No hospital, depois de sofrer alguns pontos e cirurgias para cicatrizar os arranhões, o já recuperado Nash não queria falar com a imprensa sobre o ocorrido. Mas do leito em que se encontrava o mesmo resumiu sua triste história em uma bela frase: “I will survive!”.

4.7.06

“O Amor na Prática é Sempre ao Contrário”

Sugestão: você poderia ler esse texto ao som Um Certo Alguém, do Lulu Santos. Aposto que o texto ficaria até mais bonitnho...

Não se assuste! Essa triste crônica não condiz com o conteúdo deste blog - coisas desse nível você encontrará no meu outro blog A Vida Não Presta.


“Quanto tempo longe de você, quero ao menos lhe falar”. A música popular e seus ícones nos deram tantas canções de amor e perda, quanto fracassos e vexames. A história está cheia delas. “Desde que o samba é samba é assim”. E é tão fácil se identificar com elas... É tão confortável, e é tão triste. “Ela já não gosta mais de mim, mas eu gosto dela mesmo assim, que pena”. Mas os dramas e traumas da vida amorosa quando infelizmente e inevitavelmente aparecem, são muito mais que uma simples pena. “Não sei mais bem onde estou, nem onde há realidade”. Cortar os pulsos parece ser a saída ideal. A comida não tem sal. O Sol não esquenta. A rotina perde a graça. E o dia demora a passar. “Apesar de você, amanhã a de ser outro dia”. Coragem! Se ela se ergueu do chão, por que eu não conseguiria me erguer? “Quero ver o que você faz, ao sentir que sem você eu passo bem demais”. É a hora da virada. Você sai da cama, lava a cara, se arruma. “A noite vai ser boa, tudo vai rolar”. Mas nem sempre (ou quase nunca) as coisas acontecem como nas canções. “Por que eu só faço com você, só quero com você”. Não, as coisas não aconteceram como você esperava. Os sorrisos falsos, as músicas que mais parecem barulhos, os mesmos rostos perdidos e o uísque amargo. “Você é tudo o que eu quero”. O refrão, que antes era brega, agora ecoa na sua cabecinha confusa. E o amanhã nasce ontem. Sem graça, sem gosto, sem cor. “Quis morrer de fome, quase enlouqueci”. Mas tem o trabalho, os amigos, a família. Resumindo, a sua vidinha. A mesma de sempre lhe espera de braços abertos. “E agora, que faço eu da vida sem você?”. Simplesmente você vive. Inspira. Expira. Às vezes, suspira. “Vou chorar, desculpe, mas eu vou chorar”. E de uma hora para outra as canções bregas vão sumindo, vão perdendo o sentido e as coisas voltam a se encaixar. “O telefone tocou novamente”. Então, você re-aprende a amar alguém que não você mesmo. E torce loucamente para que as coisas dêem certo como outrora. Mas com um final mais feliz. Com uma vida mais colorida. “Amanhã será um novo dia e certamente eu vou ser mais feliz”.

PS: Só depois de anos entendi a canção título desta crônica (Ritual, de Cazuza). E inegavelmente me senti muito triste por entendê-la. Queria não tê-la entendido nunca. Foi muito triste. Não foi nada fácil. Mas aprendi com esse tempo que a palavra “fácil” não existe no vocabulário dos adultos. Então...

3.7.06

Na Época da Ditadura Era Melhor...

Quando o general Ernesto Geisel, na época da ditadura militar, chegava em casa, servia seu uísque e ia pra frente da Tv, ele sentia que as coisas no Brasil iam bem. Sentia orgulho. Pois no Jornal Nacional enquanto as notícias internacionais davam conta de um mundo louco e insano, as mesmas notícias do Brasil mostravam um país próspero e belo. Uma pátria amada, idolatrada.

Era ditadura militar...

Mas, durante a Copa do Mundo desse ano, percebi que ninguém morreu, ninguém roubou e não houve escândalo algum no país, que até ontem estava em situação de caos e calamidade pública. Claro, tudo pela ótica do nosso tradicional Jornal Nacional. O mesmo que, anos atrás, encantou o general Geisel.

E não estamos em ditadura militar...

Agora que a Copa acabou (para nós), ligo a Tv com a intenção de assistir ao elegante e sério William Bonner (com sua tradicional mechinha alá Chimbinha do Calypso) e percebo, logo de cara, que as pessoas voltaram a se matar e a roubar umas das outras. Ah, e tem até escândalo no planalto.

Quando me falam em manipulação tento não acreditar, afinal não temos mais ditadura para nos censurar. Inocente, eu? Imagina... Mas fico com uma pulga atrás da orelha: ou os bandidos e ladrões deram um tempo para assistir aos jogos, ou a Copa do Mundo realmente une as pessoas em prol da paz e da harmonia.

PS: como diria meu avô: "não só o país, mas até a seleção da época da ditadura era melhor!" Será?