Internamente, ele não se modificou"É minha cara, mudei minha cara, mas por dentro eu não mudo".
Contexto: refrão da clássica "Seu Amor Ainda é Tudo", maravilhosamente composta por Moacir Franco e interpretada com sucesso pela dupla João Mineiro e Marciano. A canção afirma que o homem mudou de face, porém, internamente, no fundo de sua alma, ainda se mantém idêntico. Fiel aos seus princípios e, portanto, digno do amor de sua amada. Ela, a mulher em questão, entretanto, parece titubeante. Daí a importância da palavra cara que, num primeiro momomento, significa um pronome de tratamento informal, como querida, meu bem, nega. Num segundo momento, a acepção muda e cara se transforma em substantivo, como rosto, criando uma repetição de termos que resulta em alerta para o mais puro e verdadeiro amor. Algo até hoje inigualável na música brasileira.
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