5.3.09

Caçador de Mitos: Quando Começou Esta História de Só Botar a Cabecinha?

E se ele prometesse que só colocaria a cabecinha...

Matando o suspense de cara: em dois momentos relevantes da história da humanidade. Primeiro foram os gregos, depois os incas.

Desenvolvendo o tema

Gregos

Os gregos buscavam explicar os femomênos a sua volta, assim nasceu a filosofia. Foi em seu princípio (469 a/c), que um pensador muito fluente e pouco estudado, Sifódes, enjandrou uma maneira de se satisfazer sexualmente.

Sifódes sofria de ejaculação precoce. Como não tinha condições de efetivar uma relação sexual normal completa, o filósofo pedia as ninfas e companheiros (homossexualidade, como hoje em dia, era comum) que deixassem, pelos menos, que ele inserisse a cabeça de seu pênis. Esse era o único método que o grego tinha para copular.

Incas

Os incas gostavam de sexo. Há sinais que indicam isso, como festivais e sacrificios carnais que acabavam em orgias, por exemplo. Só que o antigo povo da América do Sul (seu império perdurou de 1200 até a invasão espanhola em 1533) acreditava que quando a penetração era efetivada em sua totalidade, um espírito maligno assumia o corpo do ser penetrado.

Segundo historiadores e arqueólogos, os incas eram providos de pênis pequenos. É provável que esse seja um dos motivos para esse cuidado sexual.

O que dizem os sexológos

"A glande (cabeça do pênis) é uma forte zona erógena masculina. Portanto, só inseri-la na hora do sexo pode causar prazer. Claro, que na maioria das vezes tudo não passa de uma malandragem para o sujeito penetrar até o talo do seu orgão", afirma o médico, ginecologista, urologista, terapeuta, obstetra e radiologista, Amaury Mendes Corrêa Lima Botelho de Alcântara Jr.

"Praticar sexo só penetrando a glande é um ato muito difícil. Porque o pênis não tem ombro, daí depois que a cabeça entra, a tendência é que todo o resto entre também", ressalta o espanhol, Victor M. Amela, especialista em história sexual e autor do livro A Pau e Corda: Uma Breve História do Sexo.

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