Da Agência Reuters
Depois de trabalhar vinte anos para a polícia japonesa, o retratista (ou desenhista de retratos falados) Kanji Hira, de 48 anos, enlouqueceu.
Hira teve seu dia de fúria. Depois de tentar reconhecer um assassino, tendo apenas o retrato falado do mesmo, o retratista se indignou e descarregou sua pistola em todos suspeitos que ali estavam dispostos em fila indiana. Os oito suspeitos do crime faleceram no local. E Hira acabou sendo preso na hora por um colega de trabalho.
Segundo o depoimento de Hira, ele estava cansado de desenhar pessoas que ele considerava “iguais”. Pois no Japão, poucos crimes são solucionados na base do retrato falado. Isso por que as pessoas de descendência nipônica se parecem muito. E muitos dos criminosos mudam seu visual depois de cometer seu crime. O que dificulta ainda mais o serviço da polícia e do ex-retratista.
Kanji Hira foi julgado e condenado a prisão perpétua.
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